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Publicado em: 4 de novembro de 2024

‘Juros Estratosféricos’: Gleisi Hoffmann critica juros e diz que cortes de gastos têm impacto nos pobres


Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para esta semana, a nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, manifestou-se a presidente publicamente contra os atuais níveis de juros no país, que foram classificados como “estratosféricos ”. O parlamentar também criticou as propostas de cortes no orçamento público, destacando que essas medidas afetam principalmente os trabalhadores e os mais pobres.

“As conversas da mídia e seus economistas para cortar o orçamento público só recuam em cima de coisas que afetam o povo trabalhador e os pobres: pisos de saúde e educação, reajuste do salário mínimo, seguro-desemprego, abono salarial, BPC…”, escreveu Gleisi Hoffmann nesta segunda-feira (4/11) em suas redes sociais.

Hoffmann ainda destacou a ausência de debates sobre a alta dos juros, que, segundo ela, têm agravado a dívida pública. “Nada se fala dos juros estratégicos, que vêm aumentando a dívida, do sistema tributário injusto e concentrador de renda, das desonerações bilionárias. Dá uma tristeza!”, declarou.

A semana promete ser decisiva tanto para as políticas monetárias quanto fiscais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de revisão de cortes de gastos deverão ser anunciadas ainda nesta semana. Em preparação, o ministro cancelou uma viagem oficial à Europa a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para se dedicar à finalização dos detalhes técnicos do plano.

“Minha ida (à Europa) estava dependendo dessa definição. Como o presidente pediu para ficar, e as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, acredito que estamos prontos nesta semana para anunciar (as medidas de corte de gastos)”, disse Haddad aos jornalistas.

A pressão sobre o governo federal vem crescendo após o término das eleições legislativas. A ausência de anúncios sobre o plano de corte de gastos na última semana gerou uma evidência negativa no mercado financeiro, com o dólar atingindo R$ 5.869 na sexta-feira (1/11), o maior valor desde o início da pandemia em 2020.



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