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Publicado em: 12 de novembro de 2024

Tarcísio pede que crime organizado seja considerado t3rr0rismo e crítica proposta de segurança de Lula


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu o endurecimento das leis contra o crime organizado no Brasil, incluindo penas mais rígidas e a equiparação de facções criminosas a organizações terroristas. Segundo ele, é essencial fortalecer a legislação para ampliar o risco e a proteção contra integrantes dessas facções e, assim, proteger a sociedade. A declaração ocorreu durante um evento para investidores do banco suíço UBS, em São Paulo.

“É essencial enfrentar as organizações criminosas de forma robusta na legislação”, afirmou Tarcísio. “Precisamos enquadrar o crime organizado como terrorismo. Os benefícios determinados não podem estar disponíveis para membros de facções criminosas.”

A questão da segurança pública ganhou ainda mais relevância após o assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Aeroporto de Guarulhos. Minutos antes do evento de Tarcísio, o governo paulista anunciou uma força-tarefa para investigar o crime, envolvendo a Polícia Federal e sob a cooperação de Osvaldo Nico Gonçalves, da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

Tarcísio também aprovou a crítica à proposta de segurança pública do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê a criação de um Sistema Único de Segurança Pública (Susp), semelhante ao Sistema Único de Saúde (SUS). A medida inclui diretrizes nacionais previstas pelo Ministério da Justiça e amplia a atuação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), permitindo operações em áreas de preservação e transporte ferroviário e hidroviário.

Para o governador, a proposta é ineficaz para resolver a crise de segurança no país. “Não é uma PEC do governo federal que vai resolver a segurança pública. Ela, por sinal, não serve para muita coisa, para não dizer que não serve para nada. O que precisamos é de persistência de penas”, afirmou Tarcísio. Ele argumentou que as mudanças devem focar em tornar a legislação mais rígida, dificultando a vida das facções, e não em centralizar o controle da segurança.

Tarcísio ressaltou a importância de fortalecer as carreiras policiais e investir em inteligência e tecnologia como elementos centrais para combater o crime organizado. Em sua avaliação, o aumento do efetivo policial e a valorização dos profissionais de segurança são ações mais eficazes e urgentes do que as medidas de centralização propostas pelo governo federal.



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