As declarações polêmicas da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, durante a programação social paralela ao G20, provocaram repercussão negativa e desconforto entre assessores do Palácio do Planalto. Durante o evento, que visava promover o combate à fome e à desigualdade, os comentários de Janja monopolizaram a atenção da imprensa e do público, desviando o foco do objetivo central da iniciativa.

Em um painel sobre desinformação, Janja solicitou o microfone, mesmo não sendo uma das palestrantes, e criticou duramente o bilionário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter). Ela afirmou: “Vai se foder, Elon Musk”, gerando reações polêmicas. Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é um “grande parceiro” no combate às notícias falsas. Os comentários repercutiram níveis nas redes sociais e na mídia internacional, frustrando a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Elon Musk respondeu às declarações de Janja de forma sarcástica, publicando no Twitter/X: “LOL” (rindo muito alto) e indicando que as falas poderiam prejudicar o governo Lula nas próximas eleições: “Eles vão perder a próxima eleição.” Essa troca de farpas ganhou destaque, ofuscando o objetivo do evento.

Além disso, Janja fez comentários sobre o suicídio de Brasília, considerados depreciativos, o que aumentou a polêmica em torno de suas falas.

No dia anterior, Janja também corrigiu um participante do evento que se referiu informalmente ao festival de música do G20 como “Janjapalooza”. Visivelmente incomodada, ela afirmou que o evento deveria ser entendido como uma “aliança global contra a fome e a pobreza”, e não apenas como um festival de música.

Fontes do Palácio do Planalto disseram que o episódio gerou desconforto entre os assessores presidenciais, que esperavam que o evento fosse uma oportunidade para destacar as iniciativas sociais do Brasil no cenário internacional. Em vez disso, as declarações controversas de Janja dominaram a cobertura midiática.