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Publicado em: 9 de janeiro de 2025

Ministério da Saúde compra 9,5 milhões de vacinas contra a dengue e lança plano de combate para 2025

Ministério da Saúde compra 9,5 milhões de vacinas contra a dengue e lança plano de combate para 2025


O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 9, a aquisição de 9,5 milhões de doses de vacina contra a dengue para 2025, com 5,5 milhões já distribuídos aos estados e ao Distrito Federal. A vacinação focará no público entre 10 e 14 anos, como parte de um investimento de R$ 1,5 bilhão para combater a doença, que registrou números alarmantes em 2024.

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A medida integra o novo plano nacional de contingência para dengue, chikungunya e zika, lançado durante a instalação do Centro de Operações de Emergência (COE) para Arboviroses. O objetivo é reduzir casos e mortes evitáveis ​​com foco em vigilância, assistência e tecnologias de controle.

O Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis ​​de dengue em 2024, um aumento de 303% em relação a 2023. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, mencionou fatores como mudanças climáticas, chuvas intensas e o surgimento de novos sorotipos do vírus como responsáveis pelo crescimento dos casos.

“Sabemos que tivemos um número recorde de casos em 2024. A dengue tornou-se um desafio global, agravado pelo aquecimento global e pela circulação de novos sorotipos. Estamos trabalhando em parceria com a Opas e a OMS para enfrentá-lo”, afirmou Nísia.

Estados com maior risco em 2025

Seis estados foram identificados com tendência de alta para 2025:

  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Espírito Santo
  • Tocantins
  • Mato Grosso do Sul
  • Paraná

Estas regiões deverão apresentar índices de incidência superiores até 2024, exigindo maior atenção das autoridades locais.

Entre as ações previstas no plano de contingência, destacamos:

  • Vacinação: Distribuição de 9,5 milhões de doses, com foco inicial na faixa etária de 10 a 14 anos.
  • Tecnologias de controle do vetor:
    • Implantação de insetos estereis em áreas indígenas.
    • Borrifação residual em creches, escolas e asilos.
    • Instalação de 150 mil estações disseminadoras de larvicidas.
  • Diagnóstico: Aquisição de 6,5 milhões de testes rápidos para identificação da doença.
  • Ações educativas: Campanhas como “10 minutos contra a dengue”, incentivando o combate aos focos do mosquito, e o Dia D de Mobilização Contra a Dengue, lançado em dezembro de 2024.

A pasta destacou mudanças no diagnóstico de casos graves. O termo “dengue hemorrágica” foi substituído por “dengue grave”, considerando que 2/3 das mortes ocorrem sem sinais de sangramento.

Nísia Trindade ressaltou que a dengue não é mais apenas um problema local, mas global, exigindo esforços integrados entre países e organismos internacionais.

“O regime de chuvas, as mudanças climáticas e a regulamentação de novos sorotipos transformaram a dengue em um problema de saúde pública e ambiental. Vamos trabalhar juntos para combatê-la”, declarou.



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