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Publicado em: 24 de outubro de 2024

Governadores de Direita rejeitam cobrança do SPVAT em seus estados

Governadores de Direita rejeitam cobrança do SPVAT em seus estados


Os governadores de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se juntaram aos Estados que recusaram a cobrança do novo Seguro Obrigatório de Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), criado Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) restabelecer o antigo DPVAT, extinto em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi alvo de resistência entre governadores de direita, que criticaram o retorno da cobrança prevista para 2025.

Tarcísio e Caiado, junto com outros governadores como Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Ratinho Júnior (PSD-PR), afirmaram que não irão aderir ao convênio proposto pela A Caixa Econômica Federal, que prevê que o Detran de cada estado seria responsável por incluir o SPVAT no licenciamento anual dos veículos. Os valores arrecadados seriam em grande parte repassados ​​à União.

Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, anunciou que a decisão de não implementar a cobrança foi tomada para evitar o impacto financeiro nas famílias. “Optamos por não implementar a cobrança do novo DPVAT, que entrará em vigor a partir de 2025, priorizando o bem-estar da população”, afirmou.

O SPVAT foi restabelecido pela Lei Complementar nº 207, sancionada por Lula em maio de 2024, e prevê o pagamento obrigatório de todos os proprietários de veículos no Brasil. O seguro visa cobrir indenizações por danos causados ​​a veículos ou suas cargas. No entanto, governadores como Romeu Zema, de Minas Gerais, chamaram o retorno do DPVAT de “absurdo”, acusando-o de ser um “imposto disfarçado” que beneficia poucos.

Jorginho Mello, de Santa Catarina, também criticou a medida, afirmando que ela traria aumento de impostos para os catarinenses, enquanto Ronaldo Caiado, de Goiás, questionou a responsabilidade do governo federal na gestão dos recursos públicos.

A retirada de vários estados, especialmente as lideranças por governadores alinhados a Bolsonaro, reflete a divisão política em torno da medida, que visa restaurar um seguro anteriormente contestado e extintos, mas agora reintroduzido sob a administração de Lula.



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