Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Publicado em: 8 de abril de 2025

PF confunde app monitoramento de filho de assessora de Carlos Bolsonaro com app de espionagem

PF confunde app monitoramento de filho de assessora de Carlos Bolsonaro com app de espionagem


A Polícia Federal protagonizou um episódio constrangedor durante as investigações sobre a “Abin paralela”, a suposta estrutura de espionagem ilegal operada dentro da Agência Brasileira de Inteligência. Em petição sigilosa enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF relatou ter encontrado no celular de uma assessora do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) um aplicativo que, segundo a corporação, seria de “grampo” — mas que, na realidade, seria um app de monitoramento parental usado para acompanhar a rotina do filho menor de idade da assessora.

Banner Hair Cap 300 x 250

Banner Seguro Veículo 300×250

Banner 2 Ebooks 300 x 250

A confusão veio à tona após a assessora prestar depoimento à PF, na última sexta-feira (4), quando explicou o uso do aplicativo e negou qualquer vínculo com espionagem. O software, segundo ela, servia para monitorar o deslocamento e a segurança do filho — prática comum entre pais e mães nos dias de hoje, mas aparentemente suficiente para despertar o alarme de uma equipe federal em busca de pistas sobre vigilância ilegal.

A descoberta do aplicativo gerou ruído porque foi incluída como elemento da investigação sobre o uso do software israelense FirstMile, uma ferramenta de espionagem digital que teria sido usada pela “Abin paralela” para rastrear ilegalmente celulares de políticos, jornalistas e adversários do governo anterior.

A PF ainda não comentou publicamente a possível confusão, mas o episódio coloca em xeque o rigor técnico de uma investigação delicada e altamente politizada. Tratar um app parental como evidência de grampo é, no mínimo, um erro de categoria — ou um excesso interpretativo que enfraquece a credibilidade da apuração.

O vereador Carlos Bolsonaro, também investigado no caso, foi ouvido pela PF e afirmou não ter relação próxima com o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — tido como figura central na montagem da estrutura paralela.

Carlos negou ter solicitado qualquer informação ilegal obtida por meio da Abin e afirmou que conheceu Ramagem apenas em 2018, quando este assumiu a segurança de Bolsonaro durante a campanha presidencial.



Link da fonte aqui!

Compartile:

Erro, não existe o grupo! Verifique sua sintaxe! (ID: 13)