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Publicado em: 15 de maio de 2025

Após 170 dias de greve, auditores da Receita Federal consideram “frustrante” reunião com governo Lula

Após 170 dias de greve, auditores da Receita Federal consideram “frustrante” reunião com governo Lula


A greve dos servidores da Receita Federal completou 170 dias e, até o momento, segue sem perspectiva de encerramento. Na primeira reunião formal deste ano com o governo, realizada na última quarta-feira (14/5), o Sindifisco Nacional — entidade que representa os auditores fiscais — classificou como “frustrante” o encontro com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), ao denunciar a ausência de uma proposta concreta para atender às demandas da categoria.

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A reunião, que contou com a presença do secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, e do subsecretário de Gestão Corporativa da Receita, Juliano Brito, não apresentou avanço. Segundo o presidente do Sindifisco, Dão Real, o encontro ficou aquém do mínimo esperado.

“Sabíamos que na primeira reunião não teríamos a proposta já satisfatória, mas foi muito frustrante. Esperávamos, sim, que o MGI, depois de quase 170 dias de greve, já tivesse tempo suficiente para nos apresentar uma proposta minimamente razoável”, disse.

O governo Lula se comprometeu a apresentar uma resposta até a próxima semana, mas os auditores permanecem em estado de mobilização. A pauta da categoria inclui:

  • Equiparação do teto remuneratório ao teto constitucional (salário de ministro do STF);

  • Mudança na metodologia de cálculo do bônus de eficiência;

  • Manutenção do regime de teletrabalho integral.

A paralisação tem impactado diretamente o funcionamento da Receita Federal, com efeitos sentidos em atividades de arrecadação de tributos internos e operações aduaneiras — onde os auditores adotam a chamada “operação padrão” (ou “operação tartaruga”) em portos, aeroportos e fronteiras, gerando atrasos no desembaraço de cargas e na fiscalização.

Além do Sindifisco, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Audita) também se manifestou na quarta-feira. Em ato em frente ao Ministério da Fazenda, o grupo pediu a demissão do secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, alegando má condução do impasse com a categoria.

A greve dos auditores é uma das mais longas do atual governo e representa um desafio fiscal e político sensível, especialmente num momento em que o Palácio do Planalto tenta consolidar metas de arrecadação para cumprir o compromisso de déficit zero. O impasse, se prolongado, pode comprometer a efetividade da máquina arrecadatória e o cumprimento das metas fiscais estipuladas pelo Ministério da Fazenda.



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