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Publicado em: 31 de maio de 2025

Empresas de Paulo Octávio movimentaram R$ 1 bilhão em transações suspeitas, aponta Coaf

Empresas de Paulo Octávio movimentaram R$ 1 bilhão em transações suspeitas, aponta Coaf


Duas empresas do ex-vice-governador do Distrito Federal e empresário Paulo Octávio movimentaram R$ 1 bilhão em transações consideradas suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entre 2019 e 2021. As informações constam de um Relatório de Inteligência Financeira (RIF) encaminhado à Polícia Federal e anexado ao inquérito. As informações são do site Metrópoles.

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Segundo o documento, a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários movimentou R$ 911 milhões em apenas um ano — de 15 de fevereiro de 2019 a 10 de fevereiro de 2020 —, com R$ 454,8 milhões enviados e R$ 456,1 milhões recebidos no período. Já a Paulo Octávio Imobiliária e Administradora registrou R$ 130,1 milhões em transações suspeitas em 2021, somando R$ 65,8 milhões em créditos e R$ 64,3 milhões em débitos. O Coaf não detalha quem foram os remetentes ou destinatários, mas os valores chamaram a atenção por seu volume e frequência, especialmente após identificadas conexões com investigados da fraude no INSS.

O relatório ressalta que as comunicações de operações financeiras “não informam todas as transações nas contas monitoradas”, apenas aquelas que apresentaram “indícios de ocorrência de lavagem de dinheiro ou outro ilícito no período informado”. As operações ganharam relevância após a descoberta de que empresas de Paulo Octávio mantinham vínculos com Milton Salvador de Almeida Júnior, conhecido como “Careca do INSS”, suspeito de pagar propina a dirigentes do instituto para beneficiar entidades ligadas ao esquema.

O “Careca do INSS” é sócio do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes e, segundo apuração, mantém relação profissional com o empresário há quase duas décadas. Embora Paulo Octávio não seja, até aqui, alvo direto da investigação, o volume e a frequência das transações envolvendo suas empresas lançam dúvidas sobre o grau de envolvimento e a eventual negligência com práticas de compliance em suas operações.



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