O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu uma investigação para apurar se a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para St. Maarten, no Caribe, durante o Carnaval, foi paga com recursos públicos ou patrocinada por fornecedores da prefeitura. O órgão solicitou esclarecimentos ao chefe do Executivo municipal após denúncias protocoladas.
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Caso a suspeita seja confirmada, o prefeito pode ser enquadrado em crimes como corrupção passiva, peculato, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro.
A gestão municipal informou que a viagem foi de caráter pessoal e custeada com recursos próprios. A prefeitura também afirmou que o afastamento do prefeito ocorreu conforme os trâmites legais, com a comunicação formal enviada à Câmara Municipal de Manaus (CMM) no dia 27 de fevereiro.
No entanto, a Comissão de Segurança Pública da CMM protocolou uma denúncia alegando que há cobrança da sociedade por esclarecimentos sobre a viagem. Segundo o documento, o deslocamento teria ocorrido em um avião particular e envolvido custos elevados.
A representação solicita detalhes sobre os gastos da viagem, incluindo passagens, hospedagem e outras despesas.
O MPAM confirmou que recebeu as denúncias e encaminhou o caso ao Centro de Apoio Operacional de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos do Consumidor e da Defesa do Patrimônio Público (CAO-PDC). A investigação preliminar, chamada de Notícia de Fato, será conduzida pelas Promotorias de Patrimônio Público, que analisarão se há indícios suficientes para abrir um inquérito formal.