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Publicado em: 12 de novembro de 2024


A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb), está promovendo, durante todo o mês de novembro, um curso de capacitação para uso de armamento para novas turmas da Guarda Civil Metropolitana. O curso oferece habilitação para o porte de pistolas institucionais, além de treinar os servidores para atuar de forma eficiente e segura em situações de risco.

De acordo com Dudu Soares, secretário de Segurança Urbana e Cidadania, esta é a vigésima edição do curso oferecido para os guardas, que já formaram mais de 200 servidores ao longo dos últimos meses. A capacitação, que segue até o dia 20 de novembro, tem uma carga total de 100 horas/aula, divididas entre teoria e prática.

“É nossa prioridade garantir que a Guarda Civil Metropolitana esteja bem preparada para enfrentar os desafios da segurança pública. Este curso de armamento e tiro, que também conta com o Treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar Tático é essencial para capacitar nossos agentes com técnica, responsabilidade e compromisso. É importante ressaltar ainda, que desde o início da gestão do prefeito Cícero Lucena, nossos guardas passam por capacitações deste nível”, destacou o secretário.

O curso inclui 280 tiros práticos para aprimorar a habilidade no uso de pistolas e simular situações reais de combate. Com essa capacitação e somente após a aprovação na prova prática de tiro, os servidores ficam habilitados para o porte de arma institucional e operacionalmente mais preparados para enfrentar desafios de segurança pública com maior eficácia e, acima de tudo, com preocupação a constante de preservação de vidas e o patrimônio público.

“É fundamental que os agentes estejam preparados para agir não apenas no uso do armamento, mas também em situações de emergência, especialmente aquelas que envolvem a vida humana”, frisou Diogo Guedes, diretor do Departamento de Armamento e Tiro da Semusb.

Um dos focos principais do curso é o Treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático), que visa reduzir as mortes de operadores de segurança pública em cenários de combate, especialmente em casos de danos causados ​​por armas de fogo ou brancas. Esse tipo de treinamento é crucial para garantir que os servidores estejam aptos a realizar o atendimento adequado aos feridos, priorizando a manutenção da vida mesmo em cenários de alto risco.

“Estima-se que, em cerca de 90% dos casos, a principal causa de morte é a hemorragia maciça — a perda rápida de grandes quantidades de sangue — que resulta em choque hipovolêmico. O APH Tático, portanto, é essencial para conter essas situações até a chegada de suporte médico. É uma matéria específica dentro do curso, que prepara os agentes para o atendimento de emergência em áreas inóspitas ou durante operações táticas de segurança pública”, explicou o instrutor Hélio de Melo.



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