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Publicado em: 13 de dezembro de 2024

AGU admite dificuldade em impedir apostas Online com recursos do Bolsa Família

AGU admite dificuldade em impedir apostas Online com recursos do Bolsa Família


A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que é inviável impedir que beneficiários do Bolsa Família utilizem recursos do programa para realizar apostas online. A declaração foi apresentada em resposta à decisão do ministro Luiz Fux, que determinou a adoção de medidas imediatas para evitar o uso de auxílios sociais em apostas esportivas.

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A decisão de Fux, confirmada pelo plenário do STF, surgiu em ações movidas pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e pelo partido Solidariedade, que contestam a lei que regulamenta as apostas esportivas no Brasil. A Corte também tentou uma aplicação imediata de regras para proibir publicidade de sites de apostas direcionados a crianças e adolescentes.

Em recurso apresentado ao STF na última quinta-feira (11), a AGU destacou que, embora a preocupação com os efeitos das apostas seja “louvável e necessária”, a implementação das medidas de enfrentamento de barreiras práticas.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social argumentou que o controle sobre o uso dos recursos dos beneficiários é inviável, uma vez que o dinheiro pode ser misturado a outras fontes de renda na mesma conta bancária. Experiências anteriores, como no programa Fome Zero em 2003, também revelaram que o microgerenciamento de gastos domésticos é ineficaz.

Uma proposta alternativa foi a concessão de pagamentos de apostas com cartões de débito, mas a AGU alertou que a medida teria eficácia limitada, já que existem outros métodos de pagamento disponíveis.

Nos embargos de declaração apresentados ao STF, a AGU pediu esclarecimentos sobre quais programas sociais são abrangidos pela decisão, além do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), e se as normas se aplicam a iniciativas estaduais.

O governo também solicita orientações sobre como conciliar a proteção dos recursos destinados às famílias vulneráveis ​​com a ausência de mecanismos para rastrear o uso do dinheiro.



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