Centenas de famílias que passaram pelo Parque Sólon de Lucena neste domingo (15) puderam participar das atividades natalinas realizadas pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). A programação começou com uma apresentação do maracatu Baque Mulher JP, seguida pelo teatro com a Companhia Soluar e foi encerrada com o Cavalo Marinho Infantil Sementes do Mestre João do Boi.
“A nossa programação cultural de Natal tem sido um sucesso. Nas Três Ruas, no Busto de Tamandaré, aqui no Parque Solon de Lucena sempre observamos a força e a vitalidade de nossas artes, de nossas culturas populares. Fizemos um trabalho muito forte de cuidado, estímulo e inclusão das culturas populares em nossos grandes eventos”, nomeado o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
E acrescentou: “No Parque Solon de Lucena colocamos circo, maracatu, grupos de teatro como o Soluar que mostram um espetáculo belíssimo. Temos uma programação de Natal externa para toda a família. Isso é que é importante. O prefeito Cícero Lucena tem uma gestão extremamente aberta, sensível e nós conquistamos a perspectiva da diversidade das culturas de João Pessoa. Por isso, o fomento e a incorporação das culturas populares no nosso calendário de eventos, inclusive no Natal”.
As apresentações apresentadas com o Maracatu Baque Mulher JP que, com muito ritmo, chamou a atenção de quem estava na Lagoa. Aniely Mirtes, coordenadora do Maracatu Baque Mulher JP, ressaltou que a Prefeitura tem dada oportunidade para que a cultura popular retome sua dignidade enquanto expressão artística.
A Companhia Soluar foi a segunda atração a se apresentar. Com muito humor e leveza, o grupo apresentou o espetáculo ‘Trupizupe – O Maior Quengo do Nordeste – O Musical’. “É muito importante estarmos apresentando o nosso trabalho, na nossa cidade depois de ter feito uma turnê pelo país. É um espetáculo de teatro de rua que tem suas características de valorização da cultura nordestina, com texto de Bráulio Tavares e direção de Edilson Alves. A ideia foi essa, de fazer com que o público saísse daqui de uma forma extrovertida, prestigiando o teatro, essa arte milenar”, destacou Jamil Richene, presidente da Companhia Soluar.
A Mestra Tina, que representa o Cavalo Marinho Infantil Sementes do Mestre João do Boi, comemorou a apresentação do grupo. “Quero agradecer à Funjope por essa maravilhosa oportunidade de participar dessa festa de Natal de 2024. A intenção maior é de trazer para o público o Cavalo Marinho Infantil Sementes do Mestre João do Boi, do Bairro dos Novais, que existe desde a década de 1960 pelas mãos do Mestre João do Boi, e fazer com que as pessoas conheçam a nossa cultura tradicional e de raiz, nessa festa maravilhosa. Estamos muito felizes”, destacou.
Papai Noel – Todas as sextas, sábados e domingos de dezembro, a partir das 17h, a programação no Parque Solon de Lucena conta com a participação do Papai e Mamãe Noel, na Casa do Papai Noel.
Público – O público que foi ao Parque Solon de Lucena se encantou com a programação cultural e promoveu a iniciativa da Funjope de valorizar as culturas populares. “Gosto muito de teatro e estou achando muito bacana, uma programação linda para esse período e gratuita. Está excelente”, afirmou a dona de casa Eunice da Fonseca. “Acho que é muito bom e diferente dessa programação. Anima todo o mundo. Estou gostando demais”, opinou o comerciante Carlos Antônio da Silva.
“Eu achei muito interessante essa programação. Gosto bastante de teatro, então, foi ótima essa ideia”, disse a estudante Flávia Letícia Gomes da Silva.
Essa peça foi ótima, faz parte da nossa cultura nordestina e do teatro. Muita gente nem conhece”, ressaltou Pedro Gabriel Pereira.
“Eu acho incrível, por exemplo, o evento do Baque Mulher JP, usando a música para combater a violência contra a mulher. O evento em si é tudo muito bom, a música é ótima e andar pela Lagoa mostrando tudo isso é muito bom”, comentou o estudante Otto Saraiva.
O patrulheiro rodoviário Gilvando Santos Carvalho só elogiou o evento: “Sou admirador de todo trabalho cultural que é feito em nossa cidade. Acho importante que a Funjope incentive cada vez mais os grupos da cultura que realmente não têm espaço para se promoverem. Acho que a Lagoa é um bom local. Com mais incentivo, a cada ano, não vamos só melhorar os eventos propriamente ditos, a participação das pessoas que vêm assistir, mas também teremos mais diversidade de manifestação cultural”.