O governo federal colocou a alta nos preços dos alimentos como prioridade em sua agenda, em resposta ao impacto da inflação no orçamento das famílias e na popularidade da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a reunião ministerial desta segunda-feira (20), o presidente cobrou ações rápidas para mitigar os efeitos da escalada de preços, especialmente no setor alimentício.
Banner 2 Ebooks – Preto de Natal 300×250
Touca de cabelo Banner 300 x 250
Banner Seguro Veículo 300×250
“A princípio, vamos fazer reuniões com o ministro da Agricultura, o ministro do Desenvolvimento Agrário, que cuida das pequenas propriedades, e o Ministério da Fazenda, para buscar um conjunto de instruções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”, afirmou Rui Costa, ministro da Casa Civil, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministrodo CanalGov.
Segundo Rui Costa, o governo iniciou conversas com redes de supermercados no final de 2023, e algumas sugestões do setor podem ser inovadoras já no início de 2024. O objetivo é encontrar soluções que reduzam os preços ao consumidor sem comprometer o equilíbrio do mercado.
O ministro destacou ainda como o aumento da massa salarial pode influenciar na dinâmica dos preços. “Quando o vendedor percebe que o consumidor tem um salário maior, ele testa para ver até onde o preço pode subir. Se não houver resistência ou negociação, isso tende a aumentar os valores”, explicou.
Dados do IBGE mostram que os alimentos e bebidas lideraram a inflação em dezembro de 2023, com alta de 1,18% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o mês em 0,52%. No acumulado de 2024, a alimentação em casa já registrou alta de 8,23%, colocando pressão sobre as políticas do governo.