As medidas de retrocesso na preservação do meio ambiente, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante seu discurso de possepreocupam-se com a humanidade como um todo, mas há esperança de que eles não sejam acompanhados pelas políticas dos governadores daquele país. A expectativa foi manifestada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (22), durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“A humanidade clama pelo cuidado com a natureza. Ao mesmo tempo que a grande maioria da humanidade quer e deseja o cuidado com o planeta e com o meio ambiente, sido têm eleitos, em alguns lugares, pessoas que dizem que isso não é prioridade, e que devem ser (algo) secundarizado”, disse Rui Costa durante o programa.
O ministro lamentou o fato do presidente dos EUA ter anunciado a saída dos EUA do Acordo de Paris, pacto em que todos os países signatários assumam responsabilidades para reduzir as emissões de poluição no planeta.
“Isso evidentemente preocupa, mas não apenas o governo brasileiro. Preocupa a humanidade inteira. Não adianta um país só reduzir as emissões, porque o planeta continuará contaminado. É preciso que todos possam somar esforços para descontaminar o planeta”, defendeu o ministro.
Rui Costa, no entanto, disse ter esperanças de que essa política não seja corroborada por governadores de alguns estados norte-americanos que, historicamente, demonstram preocupação com a questão ambiental.
“Provavelmente (a opinião do Trump) não seja a opinião da maioria do povo norte-americano. Até porque muitos dos governadores dos EUA têm políticas muito estruturadas de defesa do meio ambiente. São políticas muito fortes. Esses estados não mudaram suas políticas”, acrescentou, ao lembrar que, nos EUA, os estados têm muita autonomia e força legal institucional.
“Eles são muito mais independentes do que o modelo brasileiro”, disse o ministro.
Fernando Fraga
Agência Brasil