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Publicado em: 15 de abril de 2025

Governo Lula pressiona base aliada após adesão em massa pela urgência do PL da Anistia

Governo Lula pressiona base aliada após adesão em massa pela urgência do PL da Anistia


A paciência do governo Lula com a base aliada no Congresso está se esgotando, e os sinais de irritação já vieram com CPF, mapa de cargos e recado direto: quem assina por anistia ampla a golpistas não pode continuar brincando de aliado.

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Com um levantamento detalhado em mãos, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, começou a apertar o cerco sobre parlamentares da base que assinaram o requerimento de urgência para o projeto que propõe anistia a todos os atos ligados aos ataques de 8 de janeiro.

Mais da metade das 262 assinaturas que sustentam o requerimento são de parlamentares de partidos com cargos no governo Lula. Em números absolutos, 61% são filiados a legendas da base. A adesão foi tão expressiva — e tão desconectada do discurso oficial do Planalto — que acendeu um alerta vermelho na Esplanada. O governo entendeu que boa parte de sua base vota como oposição, mas quer continuar sendo tratada como aliada.

Mapa na mesa, conversa no pé do ouvido

A estratégia da equipe de Gleisi agora é simples: combinar dados de indicações políticas com as assinaturas no requerimento. Deputado assinou e indicou um aliado para um cargo federal? Então vai precisar explicar o conceito de “governismo” com mais clareza. O Palácio do Planalto quer entender até onde vai o apoio e onde começa a dissimulação.

Auxiliares da ministra afirmam que não se trata de retaliação — claro que não, imagina! —, mas de uma cobrança legítima por coerência. “Não é sobre cortar cabeças agora, é sobre deixar claro quem está dentro e quem está fora”, resumiu um interlocutor direto da SRI.

Gleisi, que já havia planejado uma revisão nas indicações com foco em 2026, decidiu antecipar a ofensiva. E, desta vez, o discurso é que cargos e votos não podem mais caminhar em sentidos opostos sem consequências.

A base que parece oposição (e se comporta como tal)

O maior foco de insatisfação está sobre o União Brasil. O partido, que acaba de indicar o novo ministro das Comunicações, teve 40 de seus 59 deputados entre os signatários do requerimento de urgência — inclusive José Nelto (GO), que é vice-líder do governo. O PSD (23 assinaturas), o MDB (20) e o PP (35) — todos com ministérios — também contribuíram com peso para a articulação da anistia.

A ministra já iniciou conversas com líderes partidários e com parlamentares em particular. A mensagem é uma só: não dá para continuar pedindo emendas, cargos e prestígio institucional enquanto se assina projetos que ‘sabotam’ o governo e tentam reescrever o sentido dos ataques de 8 de janeiro como “mal-entendidos patrióticos”.

O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), antecipou o protocolo do requerimento justamente para impedir que o governo tivesse tempo de desmobilizar a articulação. Para arquivar o pedido, agora só com nova proposta assinada por metade dos autores mais um — 132 deputados. Um cenário improvável.



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