O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou reprovação à decisão de Israel de declarar o secretário-geral da ONU, António Guterres, como “persona non grata”. A medida, anunciada pelo ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, impede a entrada de Guterres no país e foi justificada pela suposta omissão do líder da ONU em condenar um ataque iraniano contra Israel, além de críticas à sua postura em relação a grupos considerados terroristas.
O Itamaraty manifestou preocupação com o impacto negativo dessa decisão nos esforços das Nações Unidas para promover um cessar-fogo no Oriente Médio. Segundo o governo brasileiro, a atitude de Israel prejudicou as iniciativas para alcançar uma solução de importação, incluindo a criação de um Estado palestino independente.
António Guterres agora integra uma lista de figuras declaradas “não bem-vindas” em Israel, que também inclui o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, classificado como “persona non grata” pelo país em fevereiro deste ano.