22/11/2024 – 12h21
Comissão dos Direitos da Mulher
Carlota Pereira de Queirós
A Câmara dos Deputados entrega na próxima terça-feira (26) o Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós de 2024. O evento será realizado às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães, e transmitido ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube.
O prêmio é concedido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher a personalidades cujos trabalhos ou ações têm contribuído para o pleno exercício da cidadania, para defesa dos direitos femininos e para questões de gênero no Brasil.
Quem são as premiadas
As vencedoras deste ano são:
- Cristiane Damasceno Leite: advogada com trajetória destacada na advocacia e na defesa dos direitos das mulheres;
- Elizabeth Altina Teixeira: líder das Ligas Camponesas, causou a repressão da ditadura militar e militando continuamente pelo acesso à terra. Sua contribuição foi imortalizada no documentário “Cabra marcada para morrer”;
- Nalu de Faria da Silva (em memória): psicóloga e coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres e da Sempreviva Organização Feminista, teve papel essencial na articulação de mulheres em nível nacional e internacional;
- Rosely Maria da Silva Pires: fundadora e coordenadora de programa de
extensão e pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo que oferece acolhimento a mulheres negras e periféricas e seus filhos que estejam em situações de vulnerabilidade social e de violência; - Rosa Cabinda (em memória): primeira mulher negra a conquistar sua liberdade pelas vias judicias, em 1873, após traçar uma luta pelo seu direito contra o seu comendador. A luta judicial se fez necessária visto que, mesmo pagando sua alforria, o comendador não havia lhe concedido o seu direito de liberdade.
Veja quem ganhou o prêmio em 2023
Quem foi Carlota Pereira de Queirós
Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) foi médica, escritora, pedagoga e política. Ela foi a primeira mulher brasileira a eleitora e foi eleita deputada federal na história do Brasil.
Eleita pelo estado de São Paulo em 1934, Carlota Queirós participou da Assembleia Nacional Constituinte, entre 1934 e 1935, fazendo com que a voz feminina fosse ouvida no Congresso Nacional.
O foco de seu mandato foi a defesa da mulher e das crianças. Ocupou sua carga até o golpe de 1937, quando Getúlio Vargas fechou o Congresso.
Da Redação – ND
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados