A Embaixada dos Estados Unidos para a Venezuela, operando em Bogotá desde 2019, declarou nesta quinta-feira (12) que no dia 10 de janeiro, data de posse presidencial no país sul-americano, é o prazo final para que o ditador Nicolás Maduro deixe o poder. A declaração, publicada na plataforma X, foi assinada por Francisco Palmieri, chefe da Missão dos Estados Unidos na Venezuela.


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“Dez de janeiro é um limite de dados para Nicolás Maduro. Recusar uma transição democrática representará uma ruptura definitiva com a ordem constitucional e mergulhará a Venezuela numa crise ainda mais profunda. Ele terá de enfrentar uma comunidade internacional mais unida e uma falta de legitimidade ainda maior”, afirmou Palmieri.
Os EUA, junto com outros países, autorizam Edmundo González, candidato da oposição, como vencedor das eleições presidenciais de julho. Contudo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob controle chavista, proclamou Maduro como vencedor sem apresentar as atas de votação das eleições eleitorais, gerando dúvidas sobre a legitimidade do resultado. Por outro lado, a oposição disponibilizou em um site mais de 80% das atas que comprovaram a vitória de González.
Atualmente exilado na Espanha desde setembro, após ter sua prisão decretada pela Justiça venezuelana, González afirmou que retornará ao país para tomar posse em 10 de janeiro.