A oposição ao governo de Nicolás Maduro denunciou, nesta quinta-feira (9), a prisão de María Corina Machado, principal líder da oposição venezuelana. Machado, que havia sido proibido de concorrer às eleições presidenciais no último ano, foi escondido devido a uma série de perseguições e ameaças contra figuras que contestam o regime chavista.
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Segundo relatos de testemunhas, a prisão ocorreu durante uma manifestação em Caracas, na região de Chacao. Testemunhas afirmaram que agentes do governo interceptaram violentamente o veículo que transportava María Corina, enquanto disparavam contra os carros no entorno. O Partido Comando Con Venezuela condenou a ação, classificando-a como “uma prova de repressão e violência promovida pelo regime”. Ainda de acordo com o partido, o líder foi levado em motocicletas por tropas aliadas ao governo.
O caso causado imediatamente na comunidade internacional. O vice-diretor para as Américas da Human Rights Watch (HRW), Juan Pappier, confirmou o ocorrido e os acontecimentos que organismos internacionais cobriram a liberdade imediata de Machado. “É inaceitável que uma liderança política seja silenciada por meio de sequestros e perseguições”, declarou.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, também condenou a prisão, afirmando que seu país exige o respeito aos direitos de Machado. “O Panamá exige e espera a libertação imediata de María Corina Machado. Um regime ditatorial é responsável pela vida de seus opositores”, enfatizou em nota oficial.