O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após se submeter, no último domingo (13/4), a uma nova cirurgia abdominal. O procedimento, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo remover aderências intestinais – as chamadas bridas – e reconstruir parte da parede abdominal, comprometida por múltiplas intervenções cirúrgicas anteriores.
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Na manhã desta terça-feira (15/4), Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais em que aparece caminhando com o auxílio de profissionais da saúde pelos corredores da UTI. Acompanhado de gestos contidos e expressão cautelosa, o ex-presidente revelou uma cicatriz visível na região central do abdômen, marca da cirurgia que classificou como a “mais invasiva” entre todas às quais foi submetido desde a facada sofrida em setembro de 2018, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Segundo boletim médico assinado pelo Dr. Cláudio Birolin, a recuperação de Bolsonaro evolui dentro do esperado, sem registro de dor, sangramentos ou outras intercorrências. A equipe médica mantém o ex-presidente sob vigilância intensiva, com ênfase na fisioterapia motora, incluindo caminhadas curtas (deambulação) e exercícios respiratórios.
Ainda não há previsão de alta da UTI, e permanece a recomendação para que Bolsonaro não receba visitas, com acesso restrito a familiares e profissionais da saúde. Em mensagem nas redes sociais, ele reconheceu o “momento delicado” e agradeceu o apoio dos simpatizantes. “As primeiras 48 horas são fundamentais para avaliar nossa recuperação. Peço que continuem em oração”, escreveu.
Bolsonaro também defendeu a decisão médica e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, de restringir o contato com o público. “Evitar conversas e estímulos é essencial, pois há risco de dilatação e até descolamento da parede abdominal — riscos que precisam ser evitados com máxima cautela”, afirmou.
Esta é mais uma das diversas cirurgias realizadas pelo ex-presidente em decorrência das complicações provocadas pelo atentado de 2018. Desde então, Bolsonaro tem enfrentado um histórico recorrente de problemas no trato digestivo, com episódios de obstrução, dores crônicas e inflamações abdominais, o que o mantém sob cuidados constantes.