Na manhã desta sexta-feira (29), o prefeito de Araruna, Vital Costa, voltou um denunciante, em entrevista à Rádio Talismã FM, o que pode ser considerado um grave desrespeito ao processo democrático e administrativo da cidade. Segundo Vital, o presidente da Câmara de Vereadores, Rodolfo Cordeiro, se recusa a receber os documentos referentes ao pedido de suplementação orçamentária enviado pelo Executivo.
Esse tipo de atitude não apenas demonstra uma política mesquinha, mas também revela uma desconexão com as necessidades reais da população de Araruna. Suplementações orçamentárias, embora técnicas, são instrumentos cruciais para garantir que os recursos sejam alocados de maneira adequada para áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura. A recusa de Rodolfo Cordeiro em sequer considerar o pedido, mesmo após insistentes apelos públicos, é uma frente ao papel de mediador que deveria exercer como líder do Legislativo.
Mais do que um debate entre poderes, o caso explicita um padrão preocupante em nossa política local: o uso de manobras burocráticas para travar o funcionamento da máquina pública. Quando um presidente da Câmara opta por não receber documentos fundamentais para o andamento da administração, ele não atinge apenas o Executivo, mas prejudica diretamente a população que depende dos serviços públicos.
O prefeito Vital Costa, ao levar o caso ao público, faz bem em expor a postura do vereador Rodolfo Cordeiro. A transparência nesse tipo de conflito é essencial para que os cidadãos entendam quem está, de fato, trabalhando em prol de seus interesses e quem prefere usar sua posição para barganhas ou rivalidades.
A pergunta que fica é: o que motiva essa postura? É mera disputa política, ou há interesses mais obscuros no jogo? Independentemente da resposta, é evidente que a cidade de Araruna merece mais. Seus representantes têm o dever de colocar as necessidades da população acima de disputas pessoais ou partidárias.
A postura do vereador Rodolfo Cordeiro deve ser amplamente questionada pelos cidadãos. Afinal, não é o prefeito Vital Costa quem sofre com esse tipo de atitude, mas cada morador de Araruna que vê projetos travados e recursos mal utilizados por pura irresponsabilidade política. É hora de a Câmara de Vereadores cumprir seu papel institucional e trabalhar pelo bem comum, deixando de lado interesses mesquinhos que em nada positivos para o desenvolvimento da cidade.
A política, quando usada de maneira digna, transforma vidas; quando reduzido à mesquinhez, apenas as derrotas.
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