Os motoristas de ônibus de João Pessoa decidiram manter uma greve por tempo indeterminado, mesmo após uma audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira (27). A reunião contou com a participação de dois juízes do Tribunal Regional do Trabalho, além de representantes dos sindicatos dos motoristas e das empresas de transporte coletivo. A principal reivindicação da categoria é um reajuste de 15% no piso salarial; entretanto, o presidente do sindicato, Ronne Nunes, indicou que esse percentual poderia ser reduzido para 10%.
Além do aumento salarial, os motoristas solicitam um incremento de 81% no vale-alimentação, elevando-o de R$ 440 para R$ 800, e um reajuste de 150% na gratificação para aqueles que acumulam a função de cobrar, passando de R De US$ 100 para R$ 250. Essas propostas foram anteriormente rejeitadas pelos trabalhadores durante as negociações.
A paralisação, iniciada nas primeiras horas desta segunda-feira, afetou cerca de 100 mil passageiros, causando lotação nas paradas de ônibus e levando muitos usuários a buscarem alternativas de transporte, como aplicativos de carona. Embora a Justiça tenha afirmado que 60% da frota continua operando durante a greve, relatos indicam que poucos veículos estiveram em circulação no início da manhã, resultando em longas esperas para os passageiros.
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP) afirmou que a saída dos ônibus estava impedida nas garagens, acusando os motoristas de desrespeitarem uma decisão judicial. Por outro lado, o presidente do sindicato dos motoristas, Ronne Nunes, declarou que os profissionais estavam nas garagens, mas se recusavam a trabalhar devido à insatisfação com as condições atuais. Ele garantiu que os ônibus saíam gradualmente ao longo da manhã.
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