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Publicado em: 30 de abril de 2025

PGR Recomenda Prisão Domiciliar Humanitária para Collor, Mas Rejeita Pedido de Prescrição da Pena

PGR Recomenda Prisão Domiciliar Humanitária para Collor, Mas Rejeita Pedido de Prescrição da Pena


A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente à concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, preso na última sexta-feira (25/4) em Maceió (AL), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A detenção ocorreu após o trânsito em julgado da condenação de oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em desdobramento da Operação Lava Jato.

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O parecer da PGR, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, nega o pedido da defesa para o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva, mas defende que Collor cumpra a pena em casa, por razões de saúde. “A manifestação é pelo indeferimento do pedido de reconhecimento de prescrição da pretensão punitiva estatal e pelo deferimento, em caráter humanitário, do pedido de prisão domiciliar”, escreveu Gonet.

A defesa de Collor alegou que o ex-presidente sofre de doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, e que o regime fechado poderia agravar seu estado de saúde. Um laudo médico anexado ao processo indica que Collor, de 75 anos, faz uso contínuo de oito medicamentos, incluindo antidepressivos e remédios para distúrbios neurológicos.

Apesar dos argumentos da defesa, o presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, onde Collor está custodiado, informou ao STF que possui estrutura para tratar e monitorar o ex-presidente. No parecer enviado ao ministro Moraes, a direção do presídio reconheceu que os cuidados exigem atenção, mas concluiu que o sistema local é capaz de atender às necessidades do interno, “contanto que observadas as suas particularidades quanto à idade avançada e às possíveis pioras em seu quadro por seu relato de distúrbio psiquiátrico”.

Agora, caberá a Alexandre de Moraes decidir se acolhe o parecer da PGR e autoriza a prisão domiciliar por caráter humanitário ou se mantém o ex-presidente no sistema prisional alagoano. A decisão é aguardada com expectativa, já que poderá estabelecer um precedente relevante para o tratamento penal de condenados idosos com comorbidades — especialmente figuras públicas envolvidas em esquemas de corrupção.

O caso de Collor se insere entre os mais emblemáticos da Lava Jato, com a condenação envolvendo o recebimento de R$ 20 milhões em propinas para garantir contratos fraudulentos entre a BR Distribuidora (subsidiária da Petrobras) e a construtora UTC, entre os anos de 2010 e 2014.



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