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Publicado em: 27 de outubro de 2024

STF assume investigação sobre venda de sentenças envolvendo desembargadores de Mato Grosso do Sul

STF assume investigação sobre venda de sentenças envolvendo desembargadores de Mato Grosso do Sul


O Supremo Tribunal Federal (STF) conduziu uma investigação sobre um suposto esquema de venda de sentenças decorrentes de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). A operação, que anteriormente estava sob responsabilidade do Superior Tribunal de Justiça (STJ), agora será supervisionada pelo ministro Cristiano Zanin, que já conduz outro caso de corrupção no Judiciário.

A investigação começou após autorização do ministro Francisco Falcão, do STJ, para uma operação da Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (24), com mandatos de busca e apreensão contra magistrados do TJ-MS. Entre os alvos estão Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJ-MS, além de outros quatro desembargadores, que foram afastados de seus cargos por determinação do STJ.

De acordo com as informações obtidas pela CNN, o esquema envolvia a atuação de um lobista e girava em torno de decisões judiciais apresentadas em troca de benefícios financeiros e outros favores. O presidente do TJ-MS, por exemplo, teria recebido dinheiro vivo para compras não declaradas, incluindo carros e mais de 80 cabeças de gado, movimentação sem registros oficiais.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi acionada para analisar os próximos passos da investigação, incluindo a definição sobre a competência do STF para julgar o caso ou a possibilidade de envio para a primeira instância. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliará se os autos deverão permanecer no Supremo ou serão remetidos para instâncias inferiores.

Batizada de “Última Ratio”, a operação da PF mira crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e organização criminosa. Além do afastamento dos desembargadores, o STJ impôs restrições rigorosas, como a autorização de acesso dos investigados a prédios públicos, a colocação de contato com outros envolvidos e o monitoramento eletrônico.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul declarou não ter acesso ao teor completo dos autos ou à fundamentação da decisão judicial que motivou a operação, mas reafirmou seu compromisso com a transparência e legalidade, informando que está à disposição para colaborar com como investigações.



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