O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (3) que não poderia comparecer ao velório de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, devido ao horário tardio da autorização emitida pelo ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF). A liberação foi concedida às 13h55, mas, segundo Bolsonaro, o tempo disponível tornou-se inviável sua ida ao evento.
Na rede social X, Bolsonaro divulgou uma nota de sua defesa agradecendo a decisão judicial e informando que sua esposa, Michelle Bolsonaro, o representou na cerimônia de premiação em Mogi das Cruzes (SP).
“Michelle está representando Bolsonaro em Mogi das Cruzes/SP. Que Deus, em sua infinita espera, acolha a senhora Leila e conforte seus familiares”, publicou o ex-presidente.
Os advogados de Bolsonaro solicitaram ao STF uma liberação em caráter excepcional, destacando a próxima relação entre o ex-presidente e Valdemar Costa Neto. No pedido, a proteção se compromete a evitar quaisquer conversas relacionadas às investigações em curso:
“Considerando a relação entre o peticionário e o Sr. Valdemar e a excepcionalidade da situação, é a presente para requerer, em caráter excepcional, autorização para o comparação aos funerais”, argumentaram.
Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de se comunicarem desde fevereiro, em cumprimento a uma decisão judicial emitida no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga supostas irregularidades. Em novembro, os dois protagonizaram um vídeo do PL que simulava uma conversa, apesar da destituição.
Leila Caran Costa faleceu na madrugada de terça-feira, aos 99 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família. Bolsonaro informou que solicitou permissão para participar da missa de sétimo dia, após não conseguir comparecer ao velório.