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Publicado em: 24 de dezembro de 2024

Sancionada Lei Paul Singer, que cria Política Nacional de Economia Solidária – Notícias

Sancionada Lei Paul Singer, que cria Política Nacional de Economia Solidária – Notícias


24/12/2024 – 09:56

Camila Souza/Governo da Bahia

Microempreendedores vendem seus produtos em feira de economia solidária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que cria a Política Nacional de Economia Solidária (PNES), complementada pelo Projeto de Lei 6606/19, do deputado licenciado Paulo Teixeira (SP), atual ministro do Desenvolvimento Agrário. UM Lei 15.068/24 foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (24). Não houve vetos ao texto.

A nova legislação recebeu o nome do sociólogo e economista Paul Singer (1932-2018), um dos principais estudiosos brasileiros sobre o tema e titular da Secretaria Nacional de Economia Solidária no primeiro governo Lula (2003-2007).

Entre os objetivos do PNES destacam-se:

  • fortalecer o associativismo e o cooperativismo, que caracterizam os empreendimentos de economia solidária;
  • promover o acesso da economia solidária a financiamentos, meios de produção, mercados e tecnologias necessárias ao seu desenvolvimento; e
  • apoiar ações que se aproximem de consumidores e produtores, de forma a contribuir para o consumo consciente e o comércio justo e solidário.

Sistema nacional
O projeto que deu origem à nova lei foi aprovado na Câmara dos Deputados, com parecer do deputado Bohn Gass (PT-RS), e no Senado.

A norma estabelece a criação do Sistema Nacional de Economia Solidária (Sinaes), que será responsável por promover o PNES, integrando esforços entre os entes federativos e a sociedade civil, bem como monitorar a implementação da política.

O Sinaes é composto pela Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), pelo Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), órgãos de administração pública e organizações da sociedade civil, além de conselhos estaduais, municipais e distritais de economia solidária.

Categoria jurídica
A lei altera ainda o Código Civil para incluir os empreendimentos econômicos solidários (EES) como uma nova categoria de pessoa jurídica.

Esses empreendimentos, localizados tanto no campo quanto nas cidades, geralmente são organizados coletivos de trabalhadores, como associações e grupos de produtores, cooperativas de agricultura familiar, cooperativas de coleta e reciclagem, empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores e bancos comunitários.

No Brasil, uma economia popular e solidária surgiu no final dos anos 1980, quando os trabalhadores começaram a se organizar coletivamente, por meio de cooperativas e associações, como resposta à crise econômica e ao desemprego em massa.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Márcia Becker
Com informações da Presidência da República



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