O procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se a favor da revogação das medidas cautelares impostas ao ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Tércio Arnaud, e ao advogado Amauri Feres Saad, apontado como suposto autor da chamada “minuta do golpe”.
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Ambos foram investigados no inquérito sobre uma possível tentativa de golpe de Estado, que levou ao indiciamento deles pela Polícia Federal (PF) em novembro de 2023. No entanto, eles não foram incluídos na denúncia formal apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Durante a investigação, Arnaud foi apontado como integrante do chamado “gabinete do ódio”, suposta estrutura de comunicação paralela no governo Bolsonaro, acusada de promover ataques cibernéticos coordenados contra adversários políticos. Como parte das medidas cautelares, ele e Saad tiveram celulares e computadores apreendidos, além de restrições, como a proibição de uso de redes sociais.
Em seu parecer, Gonet argumentou que, como os dois não foram denunciados, os materiais apreendidos já não têm relevância para o processo, justificando a devolução dos bens e o fim das restrições. O pedido aguarda decisão da Justiça.