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Publicado em: 29 de novembro de 2024

Comissão aprova projeto que classifica dificuldade de comunicação como deficiência – Notícias

Comissão aprova projeto que classifica dificuldade de comunicação como deficiência – Notícias


29/11/2024 – 16h04

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Dayany Bittencourt: “Uma sensibilização da sociedade sobre as dificuldades dessas pessoas pode diminuir o estigma e a exclusão”

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência para incluir a dificuldade de comunicação como um dos impedimentos que caracterizam uma pessoa com deficiência.

Atualmente, segundo o estatuto, pessoa com deficiência é aquela com impedimento de longo prazo (físico, mental, intelectual ou sensorial) que dificulta sua participação plena e igualitária na sociedade.

O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Dayany Bittencourt (União-CE), ao Projeto de Lei 3135/24, do deputado Marangoni (União-SP). Segundo a relatora, a consideração das pessoas com dificuldades de falar como pessoas com deficiência para todos os fins legais é uma medida crucial para garantir sua inclusão social e proteção de seus direitos.

“Ao considerar essas pessoas como pessoa com deficiência, é possível criar um ambiente mais inclusivo, onde ferramentas e recursos, como sistemas de comunicação alternativos e aumentativos, podem ser amplamente disponibilizados”, disse.

“Além disso, a sensibilização da sociedade sobre as dificuldades enfrentadas por essas pessoas pode diminuir o estigma e a exclusão, promovendo uma cultura de empatia e respeito, acrescentou.

Atendimento no SUS
A relatora ampliou o escopo da proposta, incluindo no texto a garantia de que uma pessoa acometida por dificuldades de comunicação receberá atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que incluirá, no mínimo:

  • atendimento multidisciplinar por equipe composta de profissionais das áreas de medicina, de psicologia, de nutrição e de fisioterapia;
  • acesso a exames complementares;
  • assistência farmacêutica;
  • acesso a modalidades terapêuticas como fisioterapia e atividade física.

O substituto prevê ainda que o Poder Executivo poderá instituir uma Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento às dificuldades de comunicação, a ser realizada anualmente na forma de regulamento. O objetivo será chamar a atenção e sensibilizar a sociedade para as dificuldades de comunicação; divulgar ações preventivas, terapêuticas, reabilitadoras e legais relacionadas às dificuldades de comunicação; entre outras.

Próximos passos
O projeto será desenvolvido, em caráter conclusivopelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para mudar a lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Federal.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Lara Haje
Edição – Geórgia Moraes



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