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Publicado em: 9 de abril de 2025

CDH aprova projeto que autoriza porte temporário de arma para mulheres sob medida protetiva

CDH aprova projeto que autoriza porte temporário de arma para mulheres sob medida protetiva


A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (9/4) um projeto de lei (PL) que autoriza o porte temporário de arma de fogo para mulheres que estejam sob medida protetiva de urgência. A proposta segue agora para análise na Comissão de Segurança Pública da Casa.

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De autoria da senadora Rosana Martinelli (PT-MT), o projeto foi relatado na CDH pelos senadores Magno Malta (PL-ES) e Plínio Valério (PSDB-AM). A medida tem como objetivo oferecer uma ferramenta adicional de proteção a mulheres em situação de risco iminente, mesmo quando já amparadas por medidas judiciais.

“Essas medidas [protetivas de urgência], embora importantes e necessárias, por si só não impedem que o agressor descumpra a ordem judicial e tente novas investidas contra a vítima. Por isso, o porte de arma possibilitará que essas mulheres tenham uma ferramenta concreta para se proteger diante de uma ameaça real e iminente”, afirmou Magno Malta no relatório apresentado.

O senador também destacou o efeito preventivo da proposta. “O simples fato de o agressor saber que a vítima pode estar armada pode levá-lo a reconsiderar antes de desrespeitar”, afirmou.

Segundo o texto aprovado, a autorização se aplica a mulheres a partir de 18 anos que estejam sob medida protetiva de urgência. Para os demais casos, a idade mínima para aquisição, posse e porte de arma será de 25 anos, conforme emenda do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), também acatada pelo relator.

A proposta reacende o debate sobre segurança pública, direitos das mulheres e políticas de enfrentamento à violência doméstica. Enquanto defensores apontam a iniciativa como um passo importante para garantir a integridade física de vítimas em situação de risco, críticos alertam para os riscos de armamento da população e a necessidade de fortalecer políticas públicas de prevenção e proteção já existentes.

Agora, a matéria aguarda novo parecer na Comissão de Segurança Pública antes de seguir para votação em plenário.



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