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Publicado em: 21 de novembro de 2024

Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS – Notícias

Comissão da Câmara aprova projeto que amplia atendimento a doenças raras no SUS – Notícias


21/11/2024 – 16h08

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Daniel Agrobom recomendou a aprovação da proposta

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto que busca melhorar a assistência oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas afetadas por doenças raras.

O colegiado aprovou o substitutivo do relator, deputado Daniel Agrobom (PL-GO), que unifica o Projeto de Lei 4691/19, do Senado, e parte dos 30 textos apensados. Da versão original, o relator manteve a notificação obrigatória dos casos de doenças raras.

Diagnóstico, atendimento e prioridade
Pelo texto aprovado, o SUS deverá oferecer exames para diagnóstico em até 30 dias, e o primeiro tratamento, em até 60 dias – ou antes, se necessário. Doenças raras são definidas como aquelas que apresentam até 65 casos a cada 100 mil habitantes.

O substitutivo sugere a criação do Subsistema de Atenção às Doenças Raras, para estruturar redes de serviço, garantir financiamento público e pré-tratamento especializado. Terá preferência para pacientes com manifestações dolorosas.

A proposta de alteração Lei Orgânica da Saúde e outras normas para determinar a criação de políticas para a educação continuada de profissionais de saúde e para incentivo ao desenvolvimento de medicamentos.

“O cuidado das doenças raras no SUS, previsto em portaria de 2014, representa um marco, mas ainda é insuficiente para contemplar todas as necessidades das pessoas”, afirmou Daniel Agrobom.

Números
O Ministério da Saúde estima que existam de 6 mil a 8 mil diferentes tipos de doenças raras, definidas como aquelas de caráter degenerativo ou proliferativo que, em geral, não têm cura.

No Brasil, essas doenças afetam cerca de 13 milhões de pessoas.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda serão analisados ​​pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para mudar a lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein



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