“Deus me livre de ser pelo menos um simples diretor de qualquer clube de futebol”. O desabafo é do ex-presidente do Botafogo, José Freire, popularmente conhecido como “Zezinho do Botafogo”, que hoje, na condição de suplente, ocupa um das 27 vagas de vereadores na Câmara Municipal de João Pessoa. “Chega de injustiça. Eu fui uma das maiores vítimas do futebol paraibano”, acrescentou ele.

As declarações de Zezinho do Botafogo foram feitas recentemente em plenário da Câmara Municipal da Capital, quando o Poder Legislativo Municipal entregou à Michelle Ramalho Cardoso, presidente da Federação Paraibana de Futebol, um título de cidadã pessoense, numa propositura do vereador Bruno Farias.

Na ocasião, o vereador Zezinho do Botafogo fez uso da palavra e mais desabafou do que e enalteceu o título concedido a Michelle Ramalho. “Um verdadeiro absurdo o que fizeram comigo na Operação Cartola. Paguei e até hoje ainda pago um preço muito alto”, disse Zezinho, informando que não deixará de torcer, mas que, dirigir clubes, jamais.

Zezinho do Botafogo, assim como Willians Simões (ex-presidente do Campinense Clube), Amadeu Rodrigues (ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol), Breno Morais (ex-diretor do Botafogo), assim como outros desportistas foram acusados de manipular resultados do Campeonato Paraibano. O escândalo da “Operação Cartola”, como ficou chamado, teve repercussão nacional e internacional e, até hoje, a Justiça Paraibana ainda não deu desfecho final ao episódio.

Por Marcos Lima

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