O deputado federal Gervásio Maia (PSB-PB) denunciou a falta de médicos nos postos de saúde do município de Cajazeiras, no Sertão paraibano. Segundo o parlamentar, o hospital universitário local suspendeu o atendimento de urgência e orientou que os pacientes procurassem as unidades de saúde da cidade, mas ao chegar nesses locais não encontravam médicos. O prefeito José Aldemir não gostou da fala do deputado e disse que ele estava sendo leviano e este queria “fazer proselitismo com a miséria alheia”.

A troca de farpas entre o deputado federal Gervásio Maia e o prefeito de Cajazeiras aconteceu, nesta sexta-feira (04), no programa Arapuan Verdade de Cajazeiras, que é comandado por Ângelo Lima, Marcos Rodrigues, Eduardo Maciel, após uma das mães denunciar que o hospital universitário havia suspendido atendimentos de urgência e mandar que os pais ou responsáveis por crianças procurassem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.

“O que está acontecendo, em um dos municípios mais importantes, no Sertão paraibano, que é o município de Cajazeiras, é que o Hospital Universitário Júlio Bandeira suspendeu os atendimentos que não sejam atendimentos de urgência e o fato é que prefeitura de Cajazeiras não está disponibilizando, nos postos de saúde, médicos”, acusou Gervásio Maia.

Logo após, o prefeito José Aldemir ligou para o programa e rebateu a fala do parlamentar. “Ele [Gervásio Maia] precisava se envaidecer do prefeito que Cajazeiras tem, que o povo de Cajazeiras tem esse reconhecimento e manifesta a todo momento, todo dia, toda hora, do reconhecimento das ações feitas e executadas pela gestão municipal, que tem uma equipe capaz, dedicada de cada secretário”, afirmou.

José Aldemir ainda disse que se envergonha de chamar, carinhosamente, de Gervasinho. “Mas é assim, Gervasinho que a gente chamava com ele, até carinhosamente, e eu me envergonho de chamar carinhosamente de Gervasinho porque você está sendo uma decepção total e absoluta. Você precisa ser pelo menos criterioso, ser mais responsável, ter mais dignidade, não ser leviano e querer fazer proselitismo com a miséria alheia”, ressaltou.